domingo, 30 de novembro de 2008

Os Loucos anos 20

Os Loucos anos 20
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Apresentação sobre os loucos anos 20 e mass media



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Primeira República Portuguesa

Após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 tornou-se necessário elaborar uma constituição que estabelecesse os fundamentos do novo regime político. A Assembleia Nacional Constituinte foi eleita num sufrágio em que só houve eleições em cerca de metade dos círculos eleitorais. Não havendo mais candidatos do que lugares a preencher em determinada circunscrição eleitoral, aqueles eram proclamados "eleitos" sem votação. O sufrágio universal foi afastado, tendo votado apenas os cidadãos alfabetizados e os chefes de família 1, maiores de 21 anos. Tratou-se de um sufrágio onde, pela primeira vez, se utilizou o método da representação proporcional de Hondt na conversão dos votos em mandatos, embora apenas nas cidades de Lisboa e Porto. Para além da elaboração e aprovação da Constituição, concluída a 21 de Agosto de 1911, a Assembleia Constituinte discutiu e aprovou projectos de lei sobre os mais variados assuntos, confirmou os poderes do governo provisório, acompanhou e fiscalizou a sua actuação, assumindo assim poderes que a tornam no primeiro parlamento da República, protagonista principal de um sistema de governo parlamentar. Após a aprovação da Constituição, a Assembleia Nacional Constituinte elegeu o primeiro Presidente da República por sufrágio secreto e transformou-se no Congresso da República, desdobrando-se na Câmara dos Deputados e no Senado, nos termos previstos nas disposições transitórias do texto constitucional de 1911. Os 71 senadores foram assim eleitos de entre os deputados constituintes, maiores de 30 anos, num sistema de eleição por listas, de forma a procurar assegurar a representação de todos os distritos. Os restantes 152 membros da Assembleia Constituinte constituíram a Câmara dos Deputados. O mandato desta duas Câmaras terminou com a eleição, em 1915, do Congresso da República nos moldes previstos na Constituição. O Congresso da República na Constituição de 1911 A primeira Constituição da República marca o regresso aos princípios liberais de 1820-1822, nomeadamente a consagração do sufrágio directo na eleição do parlamento, a soberania da Nação e a separação e divisão tripartida dos poderes políticos. A Constituição de 1911 afastou o sufrágio censitário, não tendo, no entanto, consagrado o sufrágio universal, nem dado a capacidade eleitoral às mulheres, aos analfabetos e, em parte, aos militares. Só em 1918, com o decreto nº 3997, de Sidónio Pais, se alargou o sufrágio a todos os cidadãos do sexo masculino maiores de 21 anos. Contudo, este alargamento só duraria um ano, com a reposição do antigo regime de incapacidades regulamentado por lei especial, para a qual remetia o articulado constitucional. O Congresso da República tinha uma estrutura bicameral, sendo formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado para as quais não se podia ser eleito com menos de 25 e 35 anos respectivamente.2 A iniciativa de lei pertencia indistintamente aos deputados ou senadores, ou ao governo excepto quanto a projectos de lei versando determinadas matérias, previstas no texto constitucional, da competência exclusiva da Câmara dos Deputados. O poder legislativo pertencia exclusivamente ao Parlamento, sem a possibilidade de veto por parte do Presidente da República, sendo mesmo prevista uma forma de promulgação tácita no caso de o Chefe de Estado não se pronunciar no prazo de 15 dias. O Congresso elegia o Presidente da República, podendo igualmente destituí-lo, sem que o Presidente tivesse, na versão original da Constituição, o direito de dissolver as 2 câmaras. Só mais tarde, com a revisão constitucional de 1919, foi atribuído ao Presidente da República o poder de dissolução, condicionando-o à prévia audiência do Conselho Parlamentar. 3 O governo era politicamente responsável perante o Congresso, tendo a obrigação constitucional de assistir às suas sessões. A legislatura, na Câmara dos Deputados, dura três anos e, no Senado, seis anos, devendo haver renovação de metade dos membros do Senado cada vez que se verificassem eleições gerais para a Câmara dos Deputados. A sessão legislativa tinha a duração de quatro meses, prorrogáveis por deliberação do Congresso.Os partidos políticos no período da 1ª República Os condicionalismos políticos resultantes da Revolução de 1910 levam a que o único partido representado na Constituinte seja o Partido Republicano Português. Das diversas formações políticas que deste irão emergir destaca-se o Partido Democrático, que viria a ser dominante nos anos seguintes, embora outros como o Partido Evolucionista e o Partido Unionista tivessem uma consistência estatutária relevante.O Partido Democrático é o vencedor sistemático das eleições para o Congresso da República (com excepção das que se realizam em 1921) e assume uma presença dominante na administração do Estado, limitando o acesso ao poder de outras forças partidárias, a não ser em coligações efémeras. A dinâmica do sistema de governo é perturbada pela dificuldade do Partido Democrático em estabelecer alianças amplas no Parlamento e satisfazer exigências sociais prementes, resultantes da alteração da vida económica e social trazida pela participação de Portugal na primeira Guerra Mundial. Vão-se gerando movimentos de contestação nas margens do regime, onde começam a surgir apelos à regeneração nacional. Em 5 de Dezembro de 1917 triunfa uma revolta militar chefiada por Sidónio Pais, com o apoio do Partido Unionista, que instaura uma ditadura militar. Um Decreto de 1918 previa, em parte, a adopção de um sistema de governo presidencialista. Constituiu-se o Partido Nacional Republicano (mais tarde designado por Nacionalista), vencedor das eleições ao Congresso em 1918, onde se manteve uma forte minoria de monárquicos e católicos. Depois do assassinato de Sidónio Pais, em 1918, seguiu-se uma grave crise política em que se defrontaram Republicanos e Monárquicos. O controle da situação pelos Republicanos só vem a dar-se em Março de 1919, enfrentando graves problemas económicos e sociais a nível nacional e internacional. A década de 20 é marcada por sucessivas alterações de governo, rivalidades entre as alas esquerda e direita do Partido Democrático, o receio contra os apoiantes do anarquismo e do bolchevismo, uma crescente simpatia do Exército pelas soluções autoritárias. A ditadura viria a ser instaurada na sequência do movimento militar de 28 de Maio de 1926 que dissolveu o Parlamento.Sites a visitar:
http://www.parlamento.pt/constitucionalismo/1republica/index.html
http://www.arqnet.pt/portal/portugal/grandeguerra/pgm1910.html
http://www.portugal-info.com/historia/primeira-republica.htm
http://www.republica.pt/4/fazevedo.htm

domingo, 9 de novembro de 2008

Alteração do Mapa Político da Europa após a 1ª Guerra Mundial

* Desagregação dos grandes Impérios (Alemão,Austro-Húngaro e Turco)
* Aparecimento de Novos Estados Europeus: Jugoslávia, Checoslováquia, Polónia, Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia
* A desagregação do Império Otomano, origina o aparecimento do Iraque, Síria, Líbano, Palestina, Transjordânia
*A Alemanha é obrigada a ceder a Alsácia-Lorena à França e a ceder todas as suas colónias em benefício da França, Inglaterra, Japão e África do Sul.

Para além das alterações do mapa político, refere outras consequências da 1ª guerra mundial.

sábado, 25 de outubro de 2008

Colonialismo Europeu

As Viagens de David Livingstone e o Imperialismo Britânico

David Livingstone nas suas viagens ao interior de África que desde 1852 tinham assegurado um bom número de acordos de protecção britânica com muitos chefes locais, alguns dos quais situados no território entre Angola e Moçambique, agravou as diferenças entre Portugal e a Inglaterra que disputavam a vassalagem dos povos da região. O objectivo britânico de dominar todos os territórios ao longo da faixa entre o Cabo (na África do Sul) e Cairo (no Egipto) eram desafios que os Portugueses não podiam deixar de ignorar e atender de imediato, sob pena do não reconhecimento pela comunidade internacional dos seus direitos históricos, que não eram já reconhecidos por nenhum estado europeu.

A Conferência de Berlim

A conferência adoptou o princípio fundamental de ocupação efectiva do território, pela qual a soberania de um estado colonizador sobre um território colonial era somente reconhecida pela comunidade internacional, se o país colonizador demonstrasse que tivesse uma presença efectiva que pudesse proteger o comércio na colónia, tivesse uma administração colonial e uma presença militar efectiva.O princípio da ocupação efectiva fez da África um manto de retalhos de colónias europeias e resultou na configuração territorial das colónias não corresponder às fronteiras dos estados tradicionais africanos, pela qual nações africanas ficaram divididas entre várias colónias, e uma mesma colónia incluir estados tradicionais africanos inimigo tradicionais.

* Mostra de que forma a Conferência de Berlim beneficiou as grandes potências europeias.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Marconi e a telefonia
* Descreve as principais alterações provocadas pelos inventos do século XIX no quotidiano das pessoas

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

2008/2009



NOVO ANO LECTIVO - 2008/2009



BOM TRABALHO PARA TODOS

quarta-feira, 25 de junho de 2008

BOAS FÉRIAS

Desejo umas boas férias para todos !!!!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

ILUMINISMO

Refere os meios utilizados para a difusão das ideias iluministas

sexta-feira, 11 de abril de 2008

TRATADO DE METHUEN

Relaciona o Tratado de Methuen com o abandono da politica manufactureira em Portugal

quinta-feira, 3 de abril de 2008

SOCIEDADE DE ORDENS


Distingue e caracteriza a sociedade do Antigo Regime.

quinta-feira, 20 de março de 2008

BOAS FÉRIAS !!!

Desejo a todos uma santa e feliz Páscoa....e boas férias...

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

* Explica os motivos que levaram à restauração da independência de Portugal no dia 1 de Dezembro de 1640.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS

Explica s razões que estão na base da crise do Império Português no Oriente no séc. XVI.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ARTE RENASCENTISTA

"Madona no Prado"- Rafael

* A partir da imagem caracteriza a pintura do Renascimento

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

RENASCIMENTO

Indica os factores que proporcionaram à Itália ser o "berço do Renascimento".

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

CCENTROS ECONÓMICOS

Lisboa - século XVI

* Justifica a importância assumida pelas
cidades de Lisboa e Sevilha no século XVI